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Bandeirão da acessibilidade no Estádio Olímpico dá o pontapé inicial à Semana da Pessoa com Deficiência

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Voluntários com e sem deficiência ajudaram a carregar o bandeirão no gramado do Estádio Olímpico - Foto: Priscila Abrantes

Os mais de 30 mil torcedores gremistas que foram ao Estádio Olímpico no domingo (19) viram e aplaudiram o bandeirão da campanha “Acessibilidade, Siga essa Ideia” do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), com apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento Políticas Públicas de Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades do Rio Grande do Sul (Faders). A atividade deu a largada para a 18ª Semana Estadual das Pessoas com Deficiência, que inicia nesta terça-feira (21), às 9h, no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, e segue com programação (confira a íntegra em  http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/index.php?id=servico&cat=10&cod=1940&item=) descentralizada pelo Estado até o dia 28 de agosto.


No domingo, cerca de 70 pessoas da Faders, dos conselhos nacional (Conade), estadual (Coepede) e municipal (Condepa) dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH) carregaram a bandeira de 50 metros no gramado do Olímpico, no intervalo do jogo Grêmio e Figueirense.

Enquanto o bandeirão, como a ação é chamada, era aberto no meio do campo, cadeirantes, pessoas com deficiência visual e a diretoria da Faders e dos conselhos fizeram a volta olímpica em volta do gramado. Ao final, todos se encontraram para a foto de campeão na beira do campo. O bandeirão já passou por diversas cidades do país e agora se encontra em Porto Alegre. Ele faz parte da Campanha Nacional pela Acessibilidade, coordenada pelo Conade e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O objetivo da campanha é conscientizar e mobilizar a sociedade para eliminar as barreiras culturais e arquitetônicas que impedem as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida de participarem de eventos com condições iguais as demais pessoas.

Para o chefe de gabinete da Faders, Jorge Amaro, a ação serviu mais para sensibilizar as pessoas ao reunir crianças, jovens, adultos e idosos com e sem deficiência que se voluntariaram para carregar o bandeirão, além dos 30 mil torcedores que aplaudiram a ideia. “A ação foi um sucesso. Primeiro, pelo Grêmio ter nos permitido entrar em campo, que é um processo complexo que precisa da liberação da CBF. Depois, por termos conseguido reunir os três conselhos – municipal, estadual e nacional – e pelo protagonismo da Faders como articuladora desse espaço. Mas o mais legal foi que a gente saiu de uma lógica de cobrança e punição para uma lógica de sensibilização. Ver o estádio aplaudindo cegos, cadeirantes, pessoas com síndrome de Down mostra que a sensibilização dá um impacto muito mais positivo do que multar ou punir. E o bandeirão simboliza isso”, afirmar Amaro.

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