Encontro em Porto Alegre reúne integrantes da Rede Lilás para disponibilizar atendimentos para mulheres
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O governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), coordenou um encontro da Rede Lilás, nesta terça-feira (27/8), no Centro Histórico de Porto Alegre. No evento, diversos órgãos realizaram atendimentos voltados às mulheres em tendas no Largo Glênio Peres. Além disso, foram distribuídos materiais sobre violência de gênero.
A Rede Lilás é um comitê formado por representantes de diversos órgãos públicos, com coordenação do Departamento de Políticas para as Mulheres da SJCDH, que trata de questões relacionadas à proteção das mulheres no Rio Grande do Sul.
Participaram da ação as secretarias estaduais de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Sistemas Penal e Socioeducativo, e Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade; a Polícia Penal; o Instituto-Geral de Perícias; a Patrulha Maria da Penha; a Polícia Civil; a Defensoria Pública; o Ministério Público; o Conselho Estadual das Mulheres; e as secretarias municipais de Saúde e de Desenvolvimento Social de Porto Alegre.
“É muito importante estarmos perto das pessoas. Esse é o nosso objetivo com a ação: levar os órgãos especializados para um local de grande circulação”, explica o titular da SJCDH, Fabricio Peruchin. “Com a reativação da Rede Lilás, conseguimos manter um alinhamento entre todos os órgãos participantes. O diálogo contínuo facilita os processos para tornarmos nossas ações ainda mais efetivas.”
A iniciativa foi realizada em alusão ao Agosto Lilás, e foi a primeira ação em conjunto com a participação de toda a Rede após a retomada em julho. O alinhamento entre os participantes busca acelerar a articulação de serviços públicos e de ações que visam à segurança de mulheres e meninas, tirando-as dos ciclos de violência. Com isso, oferece acesso à segurança, saúde, educação, assistência social e justiça.
A diretora do Departamento de Políticas para a Mulher, Carina Bernardi, reforçou a importância da Rede e o papel do Estado na garantia dos direitos de segurança e integridade física e emocional. “O retorno da Rede é crucial para garantir que todas as mulheres tenham acesso aos recursos e ao apoio necessário para superar situações de violência e discriminação, e para promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino”, destaca. “É dever de todos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para as mulheres.”
Texto: Ascom SJCDH
Edição: Secom