Na última semana de janeiro, foi iniciada a obra de ampliação da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) I. Com investimento de R$ 13 milhões, a previsão é de que a expansão possibilite a criação de 188 vagas na unidade prisional, com melhorias também no pavilhão de trabalho dos apenados, no pórtico e na área de espera de visitantes.

Na primeira semana de atividade, a empresa Verdi Sistemas Construtivos, responsável pelos trabalhos, montou o canteiro de obras e limpou o terreno. Com prazo de conclusão estabelecido em cinco meses, a obra deve ser entregue em julho deste ano.

A obra é fruto do investimento do programa Avançar nos Sistemas Penal e Socioeducativo, lançado pelo Governo Estadual em novembro do ano passado. A ampliação do módulo 1 da unidade prisional será de 2.766,93 metros quadrados.

No total, serão construídos três pavilhões de trabalho, uma sala de ferramentaria, cobertura de acesso, uma sala de espera de visitas e uma galeria, além da instalação de um aquecedor de água. A galeria comportará 23 celas coletivas de oito vagas e mais uma para pessoas com deficiência, com quatro vagas. Isso vai ampliar de 393 para 581 a capacidade da Pecan I — um aumento de 47% das vagas. 

O secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS), Mauro Hauschild, destacou que “a obra está associada aos resultados do RS Seguro, apostando no investimento qualificado, já que a população privada de liberdade será mais bem atendida, o que demonstra a integração das forças de segurança do Estado”.

Já o superintendente da Susepe, José Giovani Rodrigues de Souza, afirmou que “o incremento do número de vagas vem acompanhado da melhoria dos espaços, pois a ampliação de quase 900 metros quadrados no pavilhão de trabalho possibilitará a qualificação da mão de obra dos apenados, com vistas à reintegração ao convívio social num patamar superior ao da entrada no sistema penitenciário”.

Segundo a administradora da Pecan I, Magda Pires, a obra de ampliação da Penitenciária já está em fase de construção da base da edificação. Segundo ela, além das questões de segurança envolvidas na obra, para que não afete o cotidiano da unidade, “há um esforço de ampliação dos contatos, para viabilizar novos convênios de trabalho com empresas e desenvolver uma incubadora para novos projetos a serem desenvolvidos junto aos presos”.

Texto: Ascom Susepe