Buscando integrar a família durante o cumprimento da medida socioeducativa, o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Maria retomou o projeto com a participação de grupos familiares. Até a chegada da pandemia, esta ação ocorria no espaço físico da unidade, agora, as equipes de analistas estão indo até o território para buscar maior participação.

As atividades estimulam a sensação de pertencimento aos vínculos sociais e comunitários dos familiares no seu próprio território e o fortalecimento da rede socioassistencial, com eventual inclusão em serviços e programas da proteção social, tendo em vista, garantir a continuidade de reinserção social e comunitária das famílias e dos adolescentes que cumprem a medida socioeducativa dentro da unidade.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a família auxilia para as noções de infância e adolescência, além de possuir um compromisso fundamental  no cumprimento da medida socioeducativa do jovem. Compreende-se os participantes deste grupo como sujeitos em desenvolvimento e cidadãos de direitos. Neste âmbito, a família ganha novos significados, dentre eles, a responsabilidade de assegurar a proteção e os direitos básicos.

Segundo a psicóloga do Case, Katiusci Machado e a assistente social Catiele de Almeida, espera-se que este trabalho proporcione atendimento às famílias de um modo mais amplo, assim como, potencialize os aspectos positivos, identifique e consiga trabalhar com os aspectos mais frágeis. “Como pano de fundo está a busca por um trabalho socioeducativo de qualidade, que evite a reincidência do socioeducando nas unidades socioeducativas”, explicam.

A cada semana a equipe de analistas estará em um local diferente, os familiares de Santa Maria foram divididos em três grandes territórios. E uma vez no mês ocorrerá o grupo para as famílias dos socioeducandos dos demais municípios de abrangência da unidade.

Texto: Arthur Alves / Imprensa Fase