Foi instalado no Palácio Piratini, nesta segunda-feira (14), o Conselho do Povo de Terreiro, que tem como objetivo estruturar e debater políticas públicas para a religião africana. O mesmo é vinculado a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH).

Durante o ato de assinatura de criação do conselho foi destacada a importância de todas as religiões no Rio Grande do Sul, com ênfase à africana, discriminada por muito tempo. A atividade reuniu representantes da religião em todo o Estado, que atuam na disseminação das raízes e culturas africanas no RS.

No Rio Grande do Sul, 178 municípios declararam-se de matriz africana, conforme o Censo IBGE de 2010, e mais de 315 mil pessoas se autodeclaram de religião africana.

A previsão inicial é que o conselho se reúna uma vez por mês no Palácio Piratini, com 54 representações, sendo estas 27 dos municípios e 27 de órgãos do governo. O Estado já conta com o Comitê Estadual do Povo de Terreiro, coordenado por Sandrali de Campos Bueno.

Texto: Daiane Roldão/Secom