Uma reunião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) na manhã desta sexta-feira (11), entre o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), Fabiano Pereira, diretores da fundação e da SJDH e a juíza do Trabalho Carolina Gralha Beck, alinhavou a implantação do projeto Trabalho, Justiça e Cidadania na Fase.

Criada pela Justiça do Trabalho, a iniciativa já existe em escolas municipais do Estado e leva à periferia das cidades noções de direito e cidadania aos jovens, por meio de diversas atividades. Entre elas, cursos de capacitação ministrados por juízes e promotores a professores e estudantes em áreas como Direito do Consumidor, Direito do Trabalho e Direito Penal.

Também são trabalhados temas como ética, cidadania e bullying. Cartilhas com orientações para os trabalhadores, crianças e adolescentes, livros e edições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fazem parte do material distribuído pelo projeto.

A iniciativa deverá ser implementada inicialmente em uma das unidades da Fase na Capital. No futuro, a ideia é levar as atividades para as casas do interior do Estado.

Conforme o secretário, o conhecimento dos direitos é fundamental para a ressocialização. “Essa iniciativa abre portas e gera oportunidades, é um caminho para a cidadania e a inclusão dos nossos jovens”, disse Fabiano.

Já a juíza declarou que o projeto tem o mérito de aproximar o Poder Judiciário da comunidade. “Muitas vezes, o juiz tem uma linguagem que não é sequer entendida pelo cidadão. Esse projeto faz com que as pessoas apropriem-se dos seus direitos e não fiquem distantes da Justiça”, afirmou Carolina.

Depois da reunião na sede da fundação, os participantes visitaram a unidade Padre Cacique e o Centro de Convivência da Fase (Cecon).