Fórum Estadual de Políticas sobre Drogas prepara para conferência
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Ocorreu na manhã desta sexta-feira (10) na Câmara de Vereadores de Porto Alegre o Fórum Estadual de Políticas sobre Drogas, que serviu de preparação para a Conferência Estadual de Políticas Sobre Drogas, programada para acontecer no ano que vem no Estado. Os dois eventos têm o apoio da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH) e são realizados pelo Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas.
Na abertura do Fórum, o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, defendeu a transversalidade entre os governos federal, estadual e municipal para trabalhar com o tema das drogas. Fabiano lembrou que a SJDH coordena, no Estado, o programa federal Crack, é Possível Vencer, que trabalha em três eixos: prevenção, tratamento aos dependentes e repressão ao crime organizado.
“Só vamos ter resultados concretos se trabalharmos juntos, nos três eixos e com transversalidade. A conferência tem de ocorrer para ouvirmos a sociedade civil, que irá nos ajudar a construir uma política que possa ter ações importantes. A criação do Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas (Deppad) em 2011 pelo governador Tarso Genro aconteceu para que construíssemos algo de fato, que é uma sociedade melhor, e dignidade para as pessoas”, disse o secretário.
O presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, Edison Rangel, agradeceu a presença de todos que estão preocupados com essa temática. Ele afirmou ser, entre outros desafios do conselho, o maior deles, o de combater o traficante e o prazer do usuário em usar a droga.
Já o presidente da Câmara de Vereadores, Tiago Duarte, defendeu que se trabalhe o tema das drogas em rede para atuar continuamente nos três eixos propostos pelo governo federal. Ele citou o projeto de lei que foi aprovado no Legislativo da Capital que criou o Centro Integrado de Combate à Drogadição, onde devem atuar conjuntamente várias secretarias ligadas ao tema, como saúde, segurança, assistência social e direitos humanos. “A prevenção tem de ser fortalecida, fazendo com que as comunidades mais vulneráveis tenham uma cobertura, fazer com que esses jovens tenham princípios. Depois, eles precisam de tratamento e de um acompanhamento, não podemos tratar esses jovens e jogá-los na rua novamente”, finalizou Duarte.