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Projeto leva oficinas de arte e educação ao Case e Casemi Caxias do Sul

RAPajador tem coordenação do rapper e ativista social Chiquinho Divilas

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Projeto RAPajador: rap, adolescentes e pajada que contempla a realização de oficinas de rima, pajada e DJ - Foto: Breno Zen

Socioeducandos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caxias do Sul participaram nesta semana do projeto RAPajador: rap, adolescentes e pajada que contempla a realização de oficinas de rima, pajada e DJ. Entre os dias 21 e 23 de junho, a iniciativa chega também ao Centro de Atendimento em Semiliberdade (Casemi) de Caxias do Sul.

O RAPajador tem coordenação do rapper e ativista social Chiquinho Divilas, com participação do DJ e socioeducador DJ Hood e do acordeonista Rafael De Boni. A ação busca promover o oportunizar a democratização de acesso à cultura a grupos sociais menos favorecidos e com necessidade emergencial de inclusão social, se apropriando da arte como ferramenta para proporcionar novas visões de mundo. Também quer contribuir na formação da personalidade e caráter do indivíduo, incentivando o crescimento através das oficinas sobre culturas populares contemporâneas e produções artísticas inclusivas, que servem como ferramenta de conhecimento, provocando o senso crítico e a liberdade de expressão. Tudo isso mediado por referências da Cultura Hip Hop, na perspectiva da possibilidade de reconhecer novos MCs, artistas, poetas, autores ou jovens protagonistas.

A cada encontro são oferecidas abordagens diferentes de palestras: a apresentação musical do RAPajador e a palestra “Hip Hop e socioeducação”, com Chiquinho Divilas, na qual é abordada a importância da cultura e da dialogicidade nestes espaços; Filosofia Fênix: acharam que eu estava derrotado, o rapper aborda a história de artistas de rap que deram a volta na sua situação com a Justiça e reescreveram novas histórias; “Tratado de Paz”, Divilas conta a história do tratado de pacificação entre as gangues de Nova York, no sul do Bronx, no final da década de 1960, que acabou gerando um dos maiores berços da cultura popular urbana e contemporânea dos Estados Unidos.

O projeto ainda trouxe a Oficina de Rima, com Chiquinho Divilas; Oficina de Pajada, com o acordeonista Rafael De Boni; e Oficina de Discotecagem com o DJ Hood com objetivo instrumentalizar os alunos para a produção de uma música autoral, a partir da apropriação das técnicas e processos de uma composição do rap, da pajada, incluindo as funções do DJ. “A socioeducação está de parabéns, o projeto RAPajador veio acrescentar o trabalho que a escola já vem desenvolvendo através da sua proposta pedagógica. A abordagem pedagógica do projeto faz com que o estudante perceba que ele é parte do processo dessa caminhada, o mesmo se sente valorizado dentro da sua cultura, das suas vivências. A gestão compartilhada entre escola e Case proporciona aos estudantes a possibilidade de novas escolhas”, explica a diretora da Escola Paulo Freire, Thais Velho.

Depois de cada um dos encontros, também serão realizados pelos organizadores podcasts sobre “Cultura e socioeducação” gravados com servidores da unidade.

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Projeto RAPajador: rap, adolescentes e pajada que contempla a realização de oficinas de rima, pajada e DJ - Foto: Breno Zen
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