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Seminário debate as três décadas do ECA, em Porto Alegre

Estatuto celebra 33 anos neste mês de julho

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Imagem tirada do fundo do auditório, nela aparece a plateia de costas, sentada. Ao fundo, a mesa de abertura com as autoridades e, acima um telão escrito MPRS Ministério Púbico do Rio Grande do Sul. No púlpito, no canto a esquerda, o secretario Wesp faz uso da palavra.
Seminário aconteceu no auditório do MP nesta quinta - Foto: Giovanni Disegna/Ascom SJCDH
Por Jéssica Moraes - Asscom SJCDH

Aconteceu, ao longo desta quinta-feira (20), o Seminário em comemoração aos 33 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O evento foi realizado no auditório do Ministério Público (MP). A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e o MP são os organizadores do Seminário. 

Na mesa de abertura, o titular da SJCDH, Mateus Wesp, destacou a importância da legislação no país. “A aplicação do Estatuto em nível nacional foi o primeiro passo para que as políticas públicas destinadas às crianças e aos adolescentes fossem debatidas e avançadas. Defender os direitos dos nossos jovens é investir no futuro do país. A educação, a saúde, o saneamento, as oportunidades que alcançam as crianças e adolescentes, hoje, são os pilares que fomentamos para uma sociedade desenvolvida daqui 20 anos”. 

Durante o dia, paineis abordaram a aplicação do Estatuto em nível nacional. O marco para o ECA aconteceu na década de 90, quando o país entendeu como fundamental a instauração dessa nova consciência, que mudou os paradigmas relacionados aos debates da temática no Estado e no Brasil.

Mariza Alberton, militante hors concours na defesa das infâncias e adolescências, participou do primeiro painel da manhã e, aos 88 anos, dividiu com a plateia um pouco da sua luta em defesa das crianças e dos adolescentes.

“Antes da aprovação do Estatuto eu trabalhava em uma creche para crianças carentes, então eu já tinha essa vivência com crianças, o que ajudou bastante. A luta naquela época era porque não estávamos satisfeitos com nada que estava acontecendo, como o tratamento dado às crianças e o código de menores, por exemplo. Quando conseguimos aprovar o Estatuto, sentimos uma mudança de concepção”, relembra. 

Foto retrato de Mariza Alberton, de 88 anos durante sua. A senhora está com um casaco cinza, com detalhes quadriculados e uma blusa preta. Ela usa um batom e óculos vermelhos. Seu cabelo é tingido de ruivo.
Mariza Alberton contou um pouco de sua história - Foto: Giovanni Disegna/Ascom SJCDH

São parceiros na atividade: o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDICA/RS), o Comitê Estadual de Enfrentamento à violência sexual contra criança e adolescente (CEEVSCA/RS), a Secretaria de Segurança Pública (DECA/SSP/RS), o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ/RS), Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) e Associação dos Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Rio Grande do Sul (ACONTURS).

Sobre o ECA

O Estatuto da Criança e do Adolescente é um conjunto de normas estabelecidas nacionalmente que tem como objetivo a proteção dos direitos dessa parcela da sociedade. Trata-se do marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Ele foi aprovado em 13 de julho de 1990 por meio da Lei Federal nº 8.069.

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