Com o tema “Solidariedade à Diversidade”, Parada de Luta LGBT+ teve o apoio institucional do Governo do Estado
Publicação:
Porto Alegre sediou, na tarde do último domingo (1º/9), a 17ª Parada de Luta LGBT+. No evento, milhares de pessoas coloriram as ruas da cidade celebrando a diversidade e reivindicando direitos. A multidão foi guiada por trios elétricos e, em clima de festa, se deslocou do Parque Farroupilha até a Orla do Guaíba, próximo à Usina do Gasômetro. O Governo do Estado, através da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) foi um dos apoiadores institucionais da tradicional caminhada, que teve atividades culturais e musicais, e a participação de artistas e ativistas do movimento social.
“Esse é um momento tradicional e extremamente importante para a população LGBTQIAPN+. O espaço que temos dentro da parada é muito mais do que uma festa, ele é um símbolo de resistência e da luta pelos direitos”, disse o titular da Pasta, Fabrício Peruchin. ”Nós no Governo do Estado trabalhamos com muita dedicação para proporcionar políticas públicas voltadas para a população LGBT+ e queremos, cada vez mais, qualificar a vida das pessoas”, afirmou.
A parada é organizada pela ONG Desobedeça e por movimentos sociais para celebrar as conquistas e reforçar a luta pelos direitos da população, além de denunciar a LGBTfobia. É realizada desde 2007 e estava prevista para o domingo mais próximo ao Dia Internacional do Orgulho LGBT, celebrado em 28 de junho. Porém, teve a data alterada por conta das enchentes de maio. Nesta edição, o evento recebeu doações de alimentos não perecíveis que serão encaminhados para ONGs e instituições de apoio aos desabrigados e atingidos pela enchente histórica.
A diretora-adjunta do Departamento de Diversidade e Inclusão, Glória Crystal, apresentou a parada e destacou o aspecto de solidariedade. “Já apresentei muitas vezes a parada e devo dizer que desta vez fiquei especialmente emocionada ao ver a resiliência da população LGBT+, que é desafiada diariamente, e recentemente foi posta à prova em razão da catástrofe climática que atingiu o nosso Estado”, disse. “É uma grande e linda festa cultural que representou mais uma oportunidade de gritarmos para a sociedade que existimos e exigimos respeito”, completou.