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Estado anuncia aumento de bolsas do Programa Jovem Multiplicador para 2025

Parceria com o RS Seguro aumenta investimentos na juventude

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Peruchin Estado anuncia aumento de bolsas do Programa Jovem Multiplicador para 2025
O anúncio foi feito pelo titular da SJCDH, Fabricio Peruchin, durante participação na Expo Favela 2024 - Foto: Giovanni Disegna/ ASCOM SJCDH

O governo do Estado anunciou, nesta quinta-feira (28/11), o aumento de 342 para 480 bolsas do Programa Jovem Multiplicador para o ano de 2025. Por meio do projeto, o governo do Estado repassa o valor de R$ 598 mensais, por um período de 12 meses, para cada jovem selecionado. 

O anúncio foi feito pelo titular da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Fabricio Peruchin, durante participação na Expo Favela 2024, que começou nesta quinta-feira (28/11) na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. O Estado apresentou um painel sobre inovação, desenvolvimento econômico e empreendedorismo nos Centros da Juventude (CJs). 

Cada um dos seis CJs do Estado passará, a partir de janeiro, a contar com 80 bolsas simultâneas de jovens multiplicadores. Anteriormente, os Centros tinham 57 bolsas. Isso representa um novo investimento anual de R$ 3,4 milhões, um aumento total de R$ 1 milhão. Somados os valores das bolsas e os custos para execução do projeto, o governo investe anualmente um total de R$ 18,1 milhões.

Com o aumento, o Programa Jovem Multiplicador passa de 342 para 480 bolsas a partir de 2025
Com o aumento, o Programa Jovem Multiplicador passa de 342 para 480 bolsas a partir de 2025 - Foto: Giovanni Disegna/ ASCOM SJCDH

“Temos a convicção de que estamos investindo o dinheiro público da melhor maneira possível, na política pública certa. Estamos investindo na cultura de vocês, no empreendedorismo de vocês, na inovação, para que vocês atinjam a independência e todo sucesso em suas jornadas pessoais”, disse o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. 

O aumento das bolsas é proporcionado pelo repasse de R$ 1 milhão do RS Seguro, que possibilitará um maior número de vagas. “Para nós, tem sido uma alegria muito grande essas parcerias com os Centros da Juventude e com as diversas secretarias de Estado. Estamos apostando nos territórios, temos a certeza de que esse é o lugar certo para investirmos”, disse o secretário-executivo do RS Seguro, Antônio Padilha.

Os jovens que recebem a bolsa devem atuar como líderes em seus CJs, com a missão de agregar mais participantes para o Programa de Oportunidades e Direitos (POD) e promover uma cultura de paz nos bairros em que vivem.

Painel Inovação, Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo nos Centros da Juventude

Durante o painel, a SJCDH apresentou o POD para o público presente. Para isso, três jovens participaram de uma roda de conversa em que compartilharam suas trajetórias pessoais e profissionais. 

Participaram da apresentação a fotógrafa Madu Aguirres, 16 anos (CJ Cruzeiro); a empreendedora Gabrielle Balhego da Silva, 22 anos (CJ Rubem Berta); e a empreendedora social Lavínia Cecília Dubal Leite, 20 anos (CJ Alvorada).

O painel foi mediado pelo coordenador do Componente de Prevenção do POD, Éderson Ferreira, que destacou a representatividade do evento. “Sinto muito orgulho em ver a atenção que o Estado dá aos nossos jovens multiplicadores e ao papel que os multiplicadores fazem nos territórios, através das ações de cidadania e garantia de direitos. Principalmente por serem nossos agentes nos territórios mais vulneráveis”, disse. 

Sobre o Programa de Oportunidades e Direitos

O POD é executado pela SJCDH e, a partir de práticas de prevenção, atende à população de 14 a 24 anos que vive em territórios de vulnerabilidade social e com altos índices de violência. O atendimento ocorre por meio dos CJs, localizados em quatro bairros de Porto Alegre (Cruzeiro, Lomba do Pinheiro, Restinga e Rubem Berta) e nas cidades de Alvorada e Viamão.

Nesses espaços, os jovens têm acesso a atividades educacionais, como cursos profissionalizantes e de idiomas, além de reforço escolar. Eles também podem ser encaminhados para o mercado de trabalho, para participarem de eventos culturais e esportivos e para receberem acompanhamento psicossocial.

Os centros são planejados para serem como uma segunda casa de quem os frequenta, promovendo acolhimento e autonomia para a juventude.

Texto: Giovanni Disegna/Ascom SJCDH 
Edição: Secom

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