A 12ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Acessibilidade e Inclusão para Pessoas com Deficiência, realizada de 18 a 21 de abril, na cidade de São Paulo, contou com a participação de representantes das secretarias da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH) e da Saúde (SES), além de representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede), Roger Prestes, vice-presidente do Coepede e representante da Federação Nacional de Educação e Integração do Surdo (Feneis), e Jair Silveira, da Federação Riograndense de Entidades de Deficientes Físicos (Fredef).

Com o objetivo de conhecer o trabalho que vem sendo desenvolvido em outros municípios e Estados, tanto no âmbito governamental quanto por parte de entidades e conselhos de direitos, em relação a novidades e a avanços da tecnologia que contribuem cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Conforme o assessor especial de Políticas para Pessoas com Deficiência da SJDH, Adilso Corlassoli, a participação do governo e da sociedade civil na comitiva gaúcha possibilita diferentes perspectivas de análise acerca dos recursos tecnológicos, palestras e das mais diferentes atividades desenvolvidas durante o período da feira, destacando a importância da tecnologia assistiva na habilitação, reabilitação, promoção de acessibilidade e inclusão, em uma perspectiva de direitos humanos.

A delegação esteve presente em diferentes espaços da feira, com destaque ao Fórum sobre Lei de Cotas, palestra do Comitê Paralímpico Brasileiro, além de oficinas sensoriais e visita a entidades de atuação nacional, como a Fundação Dorina Nowill.

Um dos importantes momentos foi a adesão a decisão de São Paulo ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limites. Para Corlassoli, “esta adesão tem um grande significado para o país, pois é nada mais do que o maior e mais rico município do país assumindo compromisso político com a pauta da pessoa com deficiência” acrescentou ele.

A diretora do Departamento de Direitos Humanos da SJDH, Tâmara Biolo Soares, fez parte da comitiva e destacou a importância da presença do governo nestes espaços. Para ela, uma sociedade inclusiva se constrói com parcerias e, principalmente, com replicação de boas práticas. “Espaços onde possam ocorrer estas trocas são de extrema relevância para buscarmos avanços e aprimoramento nas políticas públicas”.