A Secretaria de Estado do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS) recebeu os representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Luiz Müller e Rafael Marques, respectivamente, nesta sexta-feira (08). Durante o encontro, foram debatidas questões referentes ao desenvolvimento e integração dos Planos Brasil Sem Miséria e Brasil Maior no Rio Grande do Sul, bem como ao fortalecimento da interface entre as áreas do desenvolvimento social e econômico no Estado como forma de aprimorar as iniciativas de combate à pobreza extrema.

Ao falar sobre a execução do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria), que tem como prioridade de ocupação das vagas o público dos programas sociais do Governo Federal, o diretor de Inclusão Produtiva do MDS, Luiz Müller, evidenciou que o Estado é referência para o Brasil, pois, só em 2012, foram cerca de 40 mil pessoas qualificadas. “Isso aconteceu, pois os gestores estaduais entenderam que a assistência social não é uma política compensatória ou assistencialista, mas deve ser vista como uma política estratégica do Governo, tanto que se não fizermos dessas pessoas agentes do desenvolvimento econômico, vai faltar mão de obra qualificada para fazer as obras que precisamos”, afirmou.

No Rio Grande do Sul, em 2013, com o Plano Estadual de Qualificação Profissional, dentro das ações do Pacto Gaúcho pela Educação, serão ofertadas mais de 100 mil vagas em cursos gratuitos. Diante da ampliação dessa oferta que o país também está vivenciando, o gerente de Projeto do Departamento de Fomento à Inovação do MDIC, Rafael Marques, destaca que é necessário “mudar a cultura da sociedade, e, assim, dar mais oportunidades para o público dos programas sociais”.

O secretário Adjunto da STDS, Edson Borba, e a diretora do Departamento do Trabalho, Eliane Martins, ressaltaram a atuação da Secretaria no processo de captação das vagas, distribuição e fiscalização junto aos municípios. “O sucesso do Pronatec no RS se deve graças à articulação entre os governos Federal, Estadual e municípios, centrais sindicais, empresários, unidades ofertantes, gestores do Trabalho e da Assistência Social, que, juntos, colaboraram para construção de um grande mapa estratégico das demandas de mão de obra qualificada em cada Região, dando origem ao Plano Estadual de Qualificação Profissional”, salientou Borba.